quarta-feira, 27 de maio de 2009


Tudo está em silêncio. É cedo. Meu café está quente. O céu
ainda está escuro. O mundo continua dormindo. O dia se
aproxima.
Em poucos momentos chegará o dia. Aproximar-se-á rugindo
pela via ao levantar-se o sol. A quietude da madrugada se
converterá no barulho do dia. A calma da solidão será
substituída pelas batidas rítmicas dos passos da raça humana. O
refúgio matutino será invadido pelas decisões que devam ser
tomadas e pelas obrigações que devem ser cumpridas.
Durante as próximas doze horas ficarei exposto às exigências
do dia. Agora é o momento em que devo tomar uma decisão. Por
causa do Calvário, tenho a liberdade de decidir. Então decido.
Escolho o amor...
Nenhuma ocasião justifica o ódio; nenhuma injustiça autoriza
a amargura. Escolho o amor. Hoje amarei a Deus e o que Deus
ama.
Escolho o gozo...
Convidarei meu Deus para ser o Deus da circunstância.
Recusarei a tentação de ser cínico... a ferramenta do pensador
preguiçoso. Recusarei considerar as pessoas menos que seres
humanos, criados por Deus. Recusarei ver nos problemas algo
menos que uma oportunidade de ver a Deus.
Escolho a paz...
Viverei tendo sido perdoado. Perdoarei para poder viver.
Escolho a paciência...
Passarei por cima dos inconvenientes do mundo. Em vez de
amaldiçoar ao que ocupa o lugar que me corresponde, o
convidarei para que assim o faça. Em vez de queixar-me porque
a espera é demasiado longa, agradecerei a Deus por um
momento para orar. Em vez de fechar meu punho diante de
novas tarefas agendadas, as encararei com gozo e valor...
Escolho a amabilidade...
Serei amável com os pobres, pois estão sozinhos. Amável com
os ricos, pois têm temor. E amável com os malvados, pois assim
me tratou Deus.
Escolho a bondade...
Prefiro estar sem um dólar antes de aceitar um de forma
desonesta. Prefiro ser ignorado antes que me jactar. Prefiro
confessar antes que acusar. Escolho a bondade.
Escolho a fidelidade...
Hoje guardarei minhas promessas. Meus credores não se
lamentarão de sua confiança. Meus associados não questionarão
minha palavra. Minha esposa não questionará meu amor. E meus
filhos nunca terão temor de que seu pai não volte a casa.
Escolho a mansidão...
Nada se ganha pela força. Escolho ser manso. Se levantar
minha voz, que somente seja em louvor. Se fechar meu punho,
que somente seja em oração. Se fizer exigências, que somente
sejam para mim mesmo.
Escolho o domínio próprio...
Sou um ser espiritual. Depois de que tenha morrido este
corpo, meu espírito levantará vôo. Nego-me a permitir que o que
vai apodrecer governe o eterno. Escolho o domínio próprio. Só
me embriagarei do gozo de Deus. Só me apaixonará a minha fé.
Somente Deus terá influência sobre mim. Somente Cristo me
ensinará. Escolho o domínio próprio.
Amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade,
fidelidade, mansidão, domínio próprio. A estes encomendo meu
dia. Se tiver êxito, agradecerei. Se falhar, buscarei Sua graça. E
depois, quando este dia tiver acabado, colocarei minha cabeça
sobre meu travesseiro e repousarei.
Escolho a Deus